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Déspota (em grego: δεσπότης; romaniz.: despótes , lit. "senhor", "mestre") foi um título cortesão sênior bizantino que foi conferido aos filhos ou genros dos imperadores reinantes, e inicialmente denotou o herdeiro-aparente. De Bizâncio espalhou-se através dos Bálcãs (búlgaro e sérvio: деспот, despót), e foi também concedido aos estados sob influência bizantina, tais como o Império Latino, Bulgária, Sérvia, e o Império de Trebizonda. Deu origem a vários principados denominados "despotados" que foram governados tanto como estados independentes ou como apanágios de príncipes portando o título de déspota. O mais proeminente destes foram o Epiro, a Moreia e Sérvia. Em sua forma feminina é grafado despotesa (em grego: δεσπότισσα; romaniz.: despótissa; sérvio e búlgaro: деспотица, despotítsa), que denotou a esposa de um déspota; outra forma comumente usada como o equivalente feminino é a transliteração despena (δέσποινα, "dona da casa").
O termo não deve ser confundido com seu uso moderno, que refere-se ao despotismo, uma forma de governo em que uma entidade única governa como poder absoluto. A mudança semântica sofrida pelo termo é espelhada por tirano, uma antiga palavra grega originalmente não carregou conotação negativa, e o ditador latino, uma ofício da República Romana sancionado constitucionalmente. Em grego moderno coloquial, a palavra é frequentemente usada para se referir a um bispo.